Nome Completo: Amaro Lanari Júnior - Ex-membro do Conselho Curador
Amaro Lanari Júnior nasceu em Ouro Preto em 25 de outubro 1913 e faleceu em Belo Horizonte no dia 07 de dezembro de 1999. Foi engenheiro, administrador público, professor e empresário. Filho de Amaro Lanari e Marianna de Andrade Lanari formou-se em engenharia civil pela Escola de Minas e Metalurgia de Ouro Preto, na turma de 1936.
Exerceu diversas atividades, como engenheiro chefe da Laminação e Trefilaria da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira, engenheiro de construção da Estrada de Ferro Brasil/Bolívia, engenheiro chefe da Siderúrgica Aliperti, em São Paulo, presidente da Companhia Aços Especiais Itabira S.A – Acesita, em 1957, e presidente da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais, Usiminas, por 18 anos, entre 1958 e 1976.
Na área acadêmica, foi professor catedrático de metalurgia geral e siderurgia da Escola Politécnica de São Paulo, entre os anos 1943 e 1958. Participou também de entidades e órgãos ligados à engenharia como vice-presidente e presidente da Associação Brasileira de Metais, entre 1962 e 1964, vice-presidente e presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia, de 1963 a 1968. Representou o Brasil junto ao Instituto Internacional de Ferro e Aço, entre os anos 1971 e 1976, e foi diretor superintendente do Instituto Brasileiro de Qualidade Nuclear, de 1979 a 1983. Grande conhecedor da siderurgia, realizou, sob encomenda do governo federal, um longo estudo intitulado “Novas Bases para uma Política Siderúrgica”, que foi concluído em novembro 1978.
Seu conhecimento e sua profunda experiência na área siderúrgica despertaram o interesse de empresas e organismos internacionais, como o Banco Mundial, para o qual prestou trabalhos de consultoria em siderurgia, e ao Governo do Peru – SIDERPERU em 1980. Entre 1983 e 1985 foi presidente da FIAT Automóveis do Brasil e, posteriormente, entre os anos de 1985 e 1987 foi presidente da holding estatal Siderbrás. No período de 1993 e 1997 exerceu o cargo de vice-presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), tendo sido membro do Conselho Curador da Fundação Dom Cabral por seis mandatos, entre 1984 e 1999.
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