História
1972 - Emerson de Almeida é convidado para se integrar a Escola de Comunicação
1972 - Criação do Centro de Extensão da UCMG
1973 - Desenvolvimento do Centro de Extensão
1976 - Criação da Fundação Dom Cabral
1976 - Curso de especialização em Direito de Empresas
1977 - Convênios
1977 - Oferece cursos de curta duração
1977 - Seminários
1978 - Atuação no Rio de Janeiro e São Paulo
1978 - Criação do Modelo de Análise Financeira
1978 - Inauguração da sede
1978 - Cursos de longa duração
1978 - Cursos de curta duração
1978 - Seminários
1978 - Programa de Integração e Desenvolvimento - TELEMIG
1979 - Seminário Franco-Brasileiro: Desenvolvimento de Relações entre Empresas
1979 - Redução no número de cursos abertos de curta duração
1979 - Programas fechados para grandes empresas
1979 - Estrutura organizacional
História - Fundação Dom Cabral
No final de 1972, a Universidade Católica de Minas Gerais (UCMG) implantou o Centro de Extensão para atuar na área de desenvolvimento de recursos humanos e de promoções culturais. “O objetivo era ser a ponte entre a comunidade e a Universidade, ou seja, o centro de extensão deveria fazer aquilo que a graduação e outros departamentos não faziam, estender os serviços da Universidade para a comunidade” [1] afirma o Cofundador da FDC e presidente da Diretoria Estatutária, Emerson de Almeida. Dessa forma o Centro de Extensão atuava em diversas áreas que iam da cultura ao social, passando pelo religioso, esportivo e empresarial.

Devido à crescente receptividade dos programas oferecidos no Centro de Extensão, a UCMG criou a Fundação Dom Cabral. Segundo Emerson de Almeida, nos primórdios da FDC ele antevia para a instituição “que ela fosse capaz de substituir, para melhor, as business schools e as firmas de consultoria norte-americanas que trabalhavam no Brasil” [2].
Após a sua implantação, a FDC assumiu todas as atividades da área empresarial do Centro de Extensão. Segundo um de seus criadores, Dom Serafim Fernandes de Araújo, “essa vontade de criar uma instituição como a Fundação Dom Cabral nasceu dentro da gente, mas nasceu também da vontade dos empresários que queriam uma coisa mais profunda” [3].
Inaugurada em 1976 como uma instituição autônoma, de direito privado e sem fins lucrativos, a FDC pretendia apoiar as empresas a realizar a tarefa de modernização gerencial e de desenvolvimento de recursos humanos, adaptando conceitos de administração recentes à realidade brasileira. Uma das suas missões era ajudar as empresas a vencer os desafios do crescimento. No seu primeiro ano, foi criado o 1º curso de especialização em Direito de Empresas.
Já em 1977, a FDC firmou acordo de cooperação técnica internacional com o Centre d’Enseigment Supérieur dês Affaires (CESA, atual Groupe HEC, com o apoio dos governos brasileiro e francês. O objetivo era promover o intercâmbio de experiências e conhecimentos gerenciais.
A Fundação Dom Cabral começou trabalhando com empresas situadas em Minas Gerais, mas após poucos anos já se expandia para os estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
Rapidamente iniciou também a publicação de livros, frutos de trabalhos desenvolvidos na instituição. O primeiro deles foi “A Dinâmica Financeira das Empresas Brasileiras”, de autoria de Michel Fleuriet e Haroldo Vinagre Brasil, lançado em 1978.
Nesse mesmo ano, a instituição inaugurou a sua sede, localizada na Rua Bernardo Guimarães nº 3071, no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte.

O contato permanente e a escuta comprometida constituíam a filosofia educacional da instituição. O objetivo era manter um relacionamento com as empresas baseado no diálogo e na troca de conhecimento. “Trabalhar com, e não apenas para o cliente, é um dos fundamentos mais arraigados na nossa organização” [4].
O final dos anos 80 e o início dos anos 90 foram de vigoroso desenvolvimento. A instituição saiu de uma atuação regional para um posicionamento nacional abrangente. O número de empresas associadas, clientes e novos programas teve grande crescimento.
A partir do ano de 1980 foram instituídos diversos programas e projetos de parceria. Em 1981, o Centro de Estudos e Desenvolvimento da Exportação (Cedex). Em 1989, o Centro de Tecnologia Empresarial (CTE). Em 1993, os Parceiros para Excelência (Paex). Em 1999, a Parceria para o Desenvolvimento de Acionistas (PDA). E em 2003, o Global Players.
Sempre atenta ao futuro, a FDC continuou a desenvolver sua estratégia de internacionalização ao estabelecer mais uma aliança no ano de 1990, dessa vez com o INSEAD (European Institute of Business Administration), da França. Em 1993, foi firmada a aliança com a J.L. Kellogg Graduate School of Management, dos Estados Unidos da América.
Em 1996 a instituição comemorou 20 anos de sua criação e lançou seu primeiro curso de MBA com o apoio do INSEAD e em parceria com as empresas do CTE.
Em 2001, a FDC começava a se mobilizar em torno de um projeto de grande impacto para o futuro: o Centro Internacional de Tecnologia de Gestão (CITG), cuja vertente física era a construção de um campus com estrutura suficiente para abrigar os cursos de desenvolvimento de executivos.
Inaugurado em Nova Lima/MG, o novo campus foi denominado Aloysio Faria em homenagem ao criador do Banco Alfa, que manifestou permanente reconhecimento a instituições voltadas para o ensino e a saúde pública.

A partir daí a, instituição avançou de forma significativa, sua receita cresceu e a qualidade dos seus cursos aumentou. Reflexo disso foi a sua classificação, em agosto de 2006, como a 19ª melhor escola de negócios do mundo de acordo com o ranking do jornal britânico Financial Times. Era a primeira vez que uma instituição fora do eixo Estados Unidos - Europa - Sudeste Asiático aparecia na restrita lista dos melhores centros de desenvolvimento de executivos e de empresas do mundo.
Esse reconhecimento internacional reflete bem um dos objetivos que permeiam a FDC, que é se posicionar como uma instituição global, tanto no trabalho em conjunto com empresas e escolas de negócios de outros países, quanto na internacionalização de seus clientes.

Em 2008, ocorreu outro marco na história da Fundação Dom Cabral, a inauguração do Campus São Paulo. Estar presente fisicamente no eixo Rio-São Paulo foi uma conquista memorável e que impulsionou ainda mais o crescimento da instituição.
Com o passar dos anos a Fundação Dom Cabral procurou se aperfeiçoar ainda mais e em 2011 foi classificada pelo Financial Times como a 5ª melhor escola de negócios do mundo, o que aponta para o seu reconhecimento como referência no mercado empresarial brasileiro e mundial.
No período de 2012 a 2015 a FDC ampliou sua rede de atuação alcançando quase todos os estados do país por meio de associados. Em 2013 inaugurou o Campus Rio de Janeiro consolidando assim seus principais mercados: Minas Gerais, São Paulo e Rio. “Hoje a FDC é uma instituição do Brasil inteiro, ela está levando o seu trabalho para todas as regiões” afirma Wagner Furtado Veloso, Membro do Conselho Curador e Ex-Presidente Executivo da FDC.
Em 2015, mais uma parceria internacional foi firmada. A Skema Business School, escola francesa de negócios, enviou duas turmas para um programa de extensão na FDC.

Em seu processo de desenvolvimento a FDC se inventa e se reinventa a cada dia. Sabe que a hora é de ousar e, principalmente, inovar, rever conceitos, posicionamentos, e abrir-se ao novo como grafado em um dos seus princípios: “Ousadia e Tenacidade para que se tente o impossível, com constância na superação de desafios e obstáculos, na construção do sonho de ser uma instituição referência.”
Em 2016, quando completa 40 anos de atuação, a FDC também comemora a permanência há 11 anos como a melhor escola de negócios da América Latina de acordo com o ranking de Educação Executiva do Financial Times.
[1] Emerson de Almeida em entrevista concedida ao Escritório de Histórias em 17 de abril de 2006.
[2] ALMEIDA, Emerson de. Fundamentos da empresa relevante: meu aprendizado na FDC. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006, p. 22.
[3] Dom Serafim Fernandes de Araújo em entrevista concedida ao Escritório de Histórias em 03 de julho de 2006.
[4] ALMEIDA, Emerson de. Fundamentos da empresa relevante: meu aprendizado na FDC. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006, p. 129.