Carlos Roberto Vasconcelos Novais
Meu nome é Carlos Roberto Vasconcelos Novais, natural de Ponte Nova (MG). Sou formado em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal de Minas Gerais, me graduei no ano de 1969.
Iniciei a minha vida profissional como engenheiro da Usiminas em Ipatinga, onde ocupei o cargo de chefe no setor de laminação a frio. Posteriormente, trabalhei na Cemig e fui colocado à disposição do Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais (INDI). No INDI trabalhei no setor de mineração e metalurgia, e fui assessor da diretoria. Na ocasião o presidente do INDI era o senhor Abílio dos Santos, que também tem sólida relação com a Fundação Dom Cabral. Após essa passagem pelo INDI, fui assessor da diretoria de desenvolvimento da Vale do Rio Doce, no Rio de Janeiro, também convidado pelo senhor Abílio dos Santos, que era o diretor da Vale na área de desenvolvimento, entre 1975 e 1976.
Em 1976, fui contratado pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), trabalhei lá durante 30 anos e exerci os cargos de gerente do departamento de recursos humanos e de superintendente da área de apoio gerencial. Em 1977, devido ao fato de eu ser gerente do departamento de recursos humanos do banco e também possuir um relacionamento pessoal com o Paulo Lemos, a Fundação Dom Cabral e o BDMG passaram a estreitar bastante o relacionamento. Sem dúvida uma das ações mais importantes foi a participação do BDMG no PAEX (Parceiros para a Excelência).O BDMG foi, ao lado de mais nove ou dez empresas, fundador do primeiro grupo do PAEX. Devido ao acúmulo de funções do presidente do BDMG, fui designado por ele para representar o BDMG não só nas reuniões de grupo do PAEX, mas também no comitê de presidentes. Nessa ocasião, até com certa saudade, me lembro de muitos encontros que nós fizemos em Ouro Preto (MG). Fins de semana prolongados às vezes dois, três dias e durante uns três anos ou mais, nós tivemos um grande envolvimento, uma grande participação no PAEX. Lembro-me dessa época com saudades dos presidentes das companhias com os quais tive oportunidade de conviver, dos professores como José Luiz Santana, de quem eu guardo uma saudosa lembrança, e também do José Pascoal Rossetti, que ainda está aqui conosco.
Outro momento muito relevante da minha relação com a Fundação Dom Cabral foi na ocasião da definição do campus. O Governo do Estado indicou alguns representantes para, juntamente com a equipe da Fundação Dom Cabral, realizar os primeiros estudos de localização e definição de uma área para a construção do campus. Eu tive, ao lado de duas colegas, Maria Luiza e Maria Carmem, a oportunidade de representar o Governo do Estado neste grupo. Para a implementação do campus, a FDC contou com o apoio de diversas empresas e eu lembro muito bem que nós do BDMG participamos como um dos patrocinadores. Tenho muita honra de ter contribuído para a construção do campus.
Quando eu estava para me aposentar, fui convidado para ser membro do Conselho Fiscal da Fundação Dom Cabral e fiquei como conselheiro durante nove anos. O Conselho Fiscal é um órgão de assessoramento ao Conselho Curador. Durante esse tempo eu intensifiquei ainda mais minha relação com a FDC. Para mim sempre foi muito bom poder ajudar a Fundação Dom Cabral, principalmente naquele momento como membro do seu Conselho Fiscal.
Em abril de 2012, fui convidado pela Fundação Dom Cabral, na pessoa do professor Emerson de Almeida, para ser membro da sua Diretoria Estatutária. Esta diretoria é uma instância intermediária entre a Diretoria Executiva e o Conselho Curador. Temos realizado reuniões, às vezes até quatro reuniões mensais. Estou na Diretoria Estatutária ao lado do professor Mozart e do professor Emerson, e no desempenho dessa função, julgo ter a condição de ser útil à Fundação Dom Cabral. Para mim tem sido uma oportunidade muito rica e prazerosa, é uma honra participar da Diretoria Estatutária. Atualmente é a minha principal atividade profissional, já estou aposentado há nove anos. Atividade empresarial que eu exerço é ser proprietário de um apequena empresa do setor de materiais de construção varejista, assim, o cargo de Diretor Estatutário é uma função que me dá muito prazer, muita satisfação de participar. Estou aprendendo muito com os meus colegas, com o professor Emerson, com o professor Mozart, com a diretoria executiva, capitaneada pelo Wagner e todos os seus diretores.
Então hoje, na função de Diretor Estatutário, eu me sinto mais participante da comunidade da Fundação Dom Cabral. Essa minha ligação com a FDC muito me orgulha e é mesmo uma honra ser membro da Diretoria Estatutária. Está me fazendo muito bem tanto do ponto de vista pessoal, quanto profissional. Porque, ao mesmo tempo em que tenho a oportunidade de prestar alguma colaboração também aprendo sempre! Eu sinto que tenho ligações efetivas e afetivas com a Fundação Dom Cabral. Efetivas por tudo isso que eu mencionei e afetivas porque tenho admiração, respeito e um carinho muito especial pela FDC.
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