Célia Silveira

Meu nome é Célia Silveira entrei para a Fundação Dom Cabral no dia 01 de agosto de 1978 para trabalhar como datilógrafa. Anteriormente eu trabalhava na Companhia de Seguros Sul América e tinha uma moça que havia trabalhado comigo que saiu e estava trabalhando na FDC. A FDC estava precisando de uma datilógrafa e ela me indicou. Eu fui, fiz o teste e eles me chamaram. Na FDC eu datilografava as apostilas para os cursos e seminários que eram feitas em estêncil e o Adilon rodava o mimeógrafo. A FDC nesta época era muito pequena e a gente fazia de tudo. Sempre acreditei que com o professor Emerson a FDC iria crescer. Eu só não imaginava que ia crescer tanto e ia ficar tão grande como é hoje, conhecida no mundo todo.
Com o tempo abandonamos o trabalho de datilografia em máquina de escrever e passamos a utilizar uma máquina IBM, mas demorou muito para utilizarmos o computador. Minha primeira supervisora na FDC foi a Bernadete, trabalhei ainda com a Silene e também com a Oroslinda Goulart. Quando foi criado o CEDEX e fui trabalhar lá com o Carlos Pessoa, que era o gerente. Depois o Carlos Pessoa saiu e a Silene passou a ser a responsável e eu continuei trabalhando com ela. Em seguida, trabalhei com a Betânia Tanure, eu era uma espécie de secretária dela. Quando a Betânia saiu da FDC eu fui trabalhar com a Nádia na Presidência. Nesta época a situação começou a melhorar, a Fundação Dom Cabral comprou uma máquina Facisa, que era uma espécie de computador, em que você conseguia consertar os erros antes de imprimir como o computador mesmo. Trabalhei na Presidência com a Nádia até 2001, lá eu fazia o serviço de digitação, organizava o arquivo, quando a Nádia entrava de férias eu atendia o professor Emerson e atendia também o professor Paulo Lemos que era diretor.
Um momento marcante para mim foi quando adoeci, na semana em que o campus foi inaugurado e fiquei um bom tempo de licença. Este momento da minha doença foi muito significativo, pois contei com o apoio de todos os meus colegas aqui da Fundação Dom Cabral. Quando eu voltei, como o campus era longe, eles acharam que era melhor eu ficar na Bernardo Guimarães. Fiquei um tempo trabalhando com a Stela no Centro de Informações, neste período eu trabalhei organizando as fotos da FDC e identifiquei muita gente. Em 2006, eu vim trabalhar na Secretaria Acadêmica aqui no campus e estou até hoje. Atualmente eu sou responsável pela documentação dos participantes dos programas abertos e fechados. Este ano de 2014 é o meu último na Fundação Dom Cabral vou sair em novembro, pois já alcancei a idade máxima da aposentadoria privada. Vou sentir muita falta da FDC. Eu aprendi muito aqui e quero agradecer a todas as pessoas com as quais trabalhei, sempre fui muito bem tratada e vou deixar muitas amizades.
Nota: Célia Silveira faleceu no dia 21 de outubro de 2022.
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